OGMs de primeira, segunda e terceira geração

As plantas transgênicas (OGMs) são classificadas em: primeira, segunda e terceira geração. Cada geração de OGMs (plantas modificadas através da tecnologia do DNA recombinante) representa uma etapa do uso de organismos vivos na agricultura. A primeira geração, por exemplo, representa as primeiras plantas transgênicas que chegaram ao mercado. Essas são caracterizadas por possuírem resistência a herbicidas e a insetos.

Enquanto isso, as plantas transgênicas de segunda e terceira geração são aquelas que tem suas propriedades nutricionais alteradas e que também são modificadas a fim de se produzirem medicamentos, ou seja, são plantas destinadas a síntese de produtos especiais como vacinas e fitoterápicos.

 

Mais sobre as OGMs de primeira, segunda e terceira geração

As plantas modificadas geneticamente recebem sua classificação de acordo com a ordem cronológica em que elas surgem na agricultura. Ao contrário do que se possa pensar, as plantas da terceira geração não são melhores do que as da primeira, mas cada uma delas possui seu propósito.

Para entendermos melhor sobre isso, a seguir temos uma explicação mais detalhada de cada uma delas.

– OGMs de primeira geração: aqui são compreendidas as plantas modificadas geneticamente e que contam com propriedades como resistência a herbicidas, resistência a pragas e também a vírus. As primeiras plantas com essas características surgiram no campo por volta de 1980, sendo que até os dias de hoje as sementes delas são as mais comercializadas.

– OGMs de segunda geração: as plantas modificadas de segunda geração são aquelas que são pouco difundidas ainda, mas há muitos experimentos sendo feitos. Aqui estão inclusas as espécies que tiveram suas propriedades nutricionais alteradas, melhor dizendo: melhoradas.

– Por fim, as OGMs de terceira geração: já as de terceira geração são aquelas utilizadas para a síntese de medicamentos, tais como vacinas, plásticos e anticorpos, por exemplo. Aqui os pesquisadores fazem uso de plantas ou de microrganismos alterados para processar moléculas que possuem um alto valor agregado. No entanto, essas plantas ainda estão em fase de estudos e testes.

 

Avanços e retrocessos da biotecnologia na agricultura

Ao mesmo tempo em que avança, a biotecnologia também pode sofrer retrocessos devido a oposições. Um fato inusitado é que os opositores ao uso dela concentram-se apenas em seu uso no tocante a agricultura. Sendo que os outros usos dessa tecnologia não sofrem tantas discussões assim.

Mas cabe aqui ressaltar que as técnicas e os processos usados em quaisquer aplicações da biotecnologia são os mesmos. O que muda apenas é o organismo utilizado.

Não é de hoje que o homem estuda e altera a genética das plantas. Um exemplo disso é a espécie conhecida como triticale, que é uma espécie resultante da combinação do milho com o trigo, qual fora inventada no século XX.

Um outro exemplo seria o caso do milho, o qual não conseguiria sobreviver sem a intervenção do homem. A tecnologia do DNA recombinante tem trazido muitos benefícios para as mais diversas áreas, incluindo a agricultura.

O fato é que essa tecnologia não trouxe riscos diferentes dos que já são enfrentados pelos produtores rurais no campo. Como por exemplo os riscos com o uso de produtos químicos, que podem gerar danos tanto aos trabalhadores quanto aos alimentos produzidos.